A versão do ábaco para deficientes visuais, chama-se soroban, e foi trazida ao brasil no começo do século XX por imigrantes japoneses. E foi em 1949, que o brasileiro Joaquim Lima de Moraes, criou uma adaptação desse instrumento, para o uso de cegos.
Ele começou a ser utilizado nos anos 40 e 50, e veio aprimorar os cálculos matemáticos, antes realizados no cubaritmo, que consiste em uma grade, onde se colocam os números em braile.
Figura 1. Um cubaritmo
Essencialmente, o soroban para pessoas com deficiência visual, não é diferente do usado por videntes. As duas únicas adaptações são em relação ás referências utilizadas, e o deslizamento das contas.
Figura 2. Soroban adaptado para deficientes visuais
A leitura dos valores no soroban adaptado, é feita pelo tato. Por esse motivo, o deslizamento precisou incluir um dispositivo para manter as contas em determinada posição.
O soroban para deficientes visuais possui duas partes, que se separam por uma régua horizontal, chamada “régua de numeração”. Na parte inferior apresenta 4 contas em cada eixo. A régua apresenta, de 3 em 3 eixos, um ponto em relevo para separar as classes dos números.
Ainda que haja calculadoras específicas para deficientes visuais, o uso do soroban supre a falta de instrumentos à mão, pois permite que com o tempo o usuário desenvolva habilidades de cálculo mental, deixando de depender de instrumentos para realizar os cálculos.
Figura 3. Deficiente visual utilizando um soroban
Francieli, que trabalho bonito. Meus parabéns! Além de conteúdo e figuras perfeitamente apresentados, ainda se vê a qualidade do planejamento de fundo, cores e gadgets.
ResponderExcluirAchei muito especial!
Beijos.
Helaine
como faço , onde comprar um desse?
ResponderExcluirMaravilha
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